terça-feira, 12 de junho de 2012
O Povo Brasileiro
O livro trata das matrizes culturais e dos mecanismos de formação étnica e cultural do povo brasileiro.
O autor estabelece 5 "brasis" distintos:
- O Brasil sertanejo;
- O Brasil crioulo;
- O Brasil caboclo;
- O Brasil caipira;
- O Brasil gaúcho e gringo.
Trate-se da obra final do autor publicada antes de sua morte. É revestida de opniões e impressões formadas pela experiência da vida do autor. O livro apresenta as formas através das quais a empresa "Brasil" moldou as zonas de habitação humana no território nacional e sua influência na miscigenação das 3 matrizes básicas formadoras do brasileiro.
Darcy Ribeiro descreve no livro que:
"[...] Todos nós, brasileiros, somos carne da carne daqueles negros e índios supliciados. Todos nós brasileiros somos, por igual, a mão possessa que os supliciou. A doçura mais terna e a crueldade mais atroz aqui se conjugaram para fazer de nós sentida e sofrida que somos e a gente insensível e brutal, que também somos. Como descendentes de escravos e de senhores de escravos seremos sempre servos da maldade destilada e instilada em nós, tanto pelo sentimento da dor intencionalmente produzida para doer mais, quanto pelo exercício da brutalidade sobre homens, sobre mulheres, sobre crianças convertidas em pasto de nossa fúria."
-
- "A mais terrível de nossas heranças é esta de levar sempre conosco a cicatriz de torturador impressa na alma e pronta a explodir na brutalidade racista e classista." (1995, p.120)
E diz ainda:
Os brasileiros se sabem, se sentem e se comportam como uma só gente, pertencente a uma mesma etnia. Essa unidade não significa porém nenhuma uniformidade. O homem se adaptou ao meio ambiente e criou modos de vida diferentes. A urbanização contribuiu para uniformizar os brasileiros, sem eliminar suas diferenças. Fala-se em todo o país uma mesma língua, só diferenciada por sotaques regionais. Mais do que uma simples etnia, o Brasil é um povo nação, assentado num território próprio para nele viver seu destino.
fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Povo_Brasileiro
RESUMO da Obra : http://pt.scribd.com/doc/16711346/Darcy-Ribeiro-O-Povo-Brasileiro-resumo
http://www.recantodasletras.com.br/resenhasdelivros/537837
segunda-feira, 11 de junho de 2012
As Principais Obras
Autor de várias obras, listo aqui as mais importantes obras de Darcy Ribeiro.
Principais obras produzidas:
-Religião e mitologia Kadiwéu;
-América Latina, a Pátria Grande;
-Configuração Histórico Cultural dos Povos Americanos (Civilização Brasileira).
-Ensaios Insólitos;
-Mayra;
-Migo;
-Nossa Escola é uma Calamidade;
-Sobre o Óbvio;
-Testemunho;
-Aos Trancos e Barrancos;
-Uirá sai à procura de Deus;
-A Universidade Necessária
-Universidade para quê?;
-Utopia Selvagem;
-As Américas e a civilização;
-Os Brasileiros;
-Dilema da América Latina;
-Formas e Sistemas de Governo;
-A Fundação do Brasil;
-Os Índios e a Civilização;
-Processo Civilizatório;
-Teoria do Brasil;
-Povo Brasileiro
Principais obras produzidas:
-Religião e mitologia Kadiwéu;
-América Latina, a Pátria Grande;
-Configuração Histórico Cultural dos Povos Americanos (Civilização Brasileira).
-Ensaios Insólitos;
-Mayra;
-Migo;
-Nossa Escola é uma Calamidade;
-Sobre o Óbvio;
-Testemunho;
-Aos Trancos e Barrancos;
-Uirá sai à procura de Deus;
-A Universidade Necessária
-Universidade para quê?;
-Utopia Selvagem;
-As Américas e a civilização;
-Os Brasileiros;
-Dilema da América Latina;
-Formas e Sistemas de Governo;
-A Fundação do Brasil;
-Os Índios e a Civilização;
-Processo Civilizatório;
-Teoria do Brasil;
-Povo Brasileiro
Darcy Ribeiro e a Educação
Se hoje parece óbvia a importância da educação no processo de desenvolvimento e democratização do país, isso se deve a estudiosos como Darcy Ribeiro, que defendeu até o final da vida essa idéia revolucionária.Sociólogo de formação, ele foi capaz de ver a escola do lado de fora da sala de aula, enxergando nela uma dimensão política.Inspirado pelo movimento da Escola Nova, foi um dos primeiros a engajar-se politicamente na causa do ensino público, gratuito e de qualidade.
Era um homem de "fazimentos", como ele própio gostava de ser apresentar.
"Sem povo educado não há como fazer o país crescer."
Ele considerava o sistema educacional brasileiro elitista e desonesto, porque promovia a exclusão, consciente ou não, das crianças de classes populares.
Criticava o sistema de turnos, que, ao reduzir o tempo de aula, restringia também as chances de sucesso de quem não tinha condições de complementar a formação em casa.
Para Darcy Ribeiro, a saída para reduzir a injustiça social era uma escola com no mínimo seis horas diárias de atividades e funções quem fossem além do ensino e da aprendizagem.
Ele imaginava um espaço de instrução, orientação artística, desenvolvimento das ciências, assistência médica, odontológica e alimentar e práticas diárias orientadas, como tomar banho ou escovar os dentes.
LDB
A Lei de Diretrizes e Bases (Lei 9394/96) - LDB - é a lei orgânica e geral da educação brasileira. Como o próprio nome diz, dita as diretrizes e as bases da organização do sistema educacional.
O projeto de Lei da Câmara n° 101, de 1993 (PL n° 1258, de 1988, na Casa de Origem) foi enviado ao Senado Federal, com o objetivo de que essa Casa se pronunciasse sobre o estabelecimento de "diretrizes e bases da educação nacional".
No curso de sua elaboração na Câmara de Deputados, a Lei de Diretrizes e Bases esteve a cargo de diversos relatores, entre os quais Renato Vianna, Jorge Hage e Ângela Amin. No Senado esteve sob a responsabilidade do Senador Cid Sabóia de Carvalho e Darcy Ribeiro.
Ao ser indicado Relator pelas Comissões de Constituição, justiça e Cidadania e de Educação, o Senador Darcy Ribeiro considera, em seu parecer, que o Projeto de Lei oriundo da Câmara peca pelo detalhismo, incompatível com a técnica legislativa de um projeto de diretrizes gerais, além de invadir competência do Executivo.
O Senador Darcy Ribeiro propõe, então, um Substitutivo que é apresentado aos parlamentares e à sociedade civil, em forma de minuta, possibilitando que diversas contribuições fossem apresentadas, inclusive realizando-se audiências públicas e nas Comissões do Senado, para esse fim. Daí surgiram cerca de 400 emendas, metade delas acolhidas total ou parcialmente.
Em 1995, o Substitutivo do Senador Darcy Ribeiro foi aprovada pelas Comissões Técnicas do Senado.
Em fevereiro de 1996, a redação final do Substitutivo é aprovada pelo Parecer nº 72/96 da Comissão Diretora, assinado pelos Senadores Teotônio Vilela Filho, Levy Dias, Eduardo Suplicy e Ney Suassuna.
O Substitutivo do Senador Darcy Ribeiro necessariamente teve que voltar à Câmara dos Deputados para apreciação final, uma vez que era a sua casa de origem e que o Projeto de Lei havia sido alterado em seu texto. A Câmara o acolheu e o Relator na Câmara, Deputado Eduardo Jorge, Introduziu algumas emendas.
Aprovado o novo texto, foi à sanção do Presidente da República, e publicada no Diário Oficial da União em 20 de dezembro de 1996.
Foi chamada de Lei Darcy Ribeiro e compõe-se de 92 artigos, distribuídos em nove Títulos.
O art. 33 da Lei Darcy Ribeiro concedia licença para oferta de educação religiosa nas escolas públicas de ensino fundamental, sem ônus para os cofres públicos. A este artigo foi dada uma nova redação pela Lei 9475/97, restabelecendo a antiga postura de que os sistemas de ensino devem arcar com as despesas de ensino religioso, além de estabelecer normas para habilitação e admissão de professores para este fim.
A Lei n.° 9394/96 Art. 1°, 2° e 3°
Art. 1° - Educação compreendida como processo de formação humana.
Art. 2° - Educação é dever da família e do Estado. Tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho.
Art. 3° - Princípios:
. Igualdade, Acesso/Permanência;
. Liberdade;
. Pluralismo de idéias;
. Tolerância
. Coexistência - público/privado
. Gratuidade do ensino público;
. Valorização do Profissional;
. Gestão Democrática;
. Padrão de Qualidade;
. Valorização extra-escolar;
. Escola - trabalho - prática;
Ao todo são 92 Artigos, Link com a LDB completa e atualizada:
http://www.ufal.edu.br/unidadeacademica/igdema/institucional/documentos/ldb-lei-de-diretrizes-e-bases-da-educacao-nacional
Era um homem de "fazimentos", como ele própio gostava de ser apresentar.
"Sem povo educado não há como fazer o país crescer."
Ele considerava o sistema educacional brasileiro elitista e desonesto, porque promovia a exclusão, consciente ou não, das crianças de classes populares.
Criticava o sistema de turnos, que, ao reduzir o tempo de aula, restringia também as chances de sucesso de quem não tinha condições de complementar a formação em casa.
Para Darcy Ribeiro, a saída para reduzir a injustiça social era uma escola com no mínimo seis horas diárias de atividades e funções quem fossem além do ensino e da aprendizagem.
Ele imaginava um espaço de instrução, orientação artística, desenvolvimento das ciências, assistência médica, odontológica e alimentar e práticas diárias orientadas, como tomar banho ou escovar os dentes.
LDB
A Lei de Diretrizes e Bases (Lei 9394/96) - LDB - é a lei orgânica e geral da educação brasileira. Como o próprio nome diz, dita as diretrizes e as bases da organização do sistema educacional.
O projeto de Lei da Câmara n° 101, de 1993 (PL n° 1258, de 1988, na Casa de Origem) foi enviado ao Senado Federal, com o objetivo de que essa Casa se pronunciasse sobre o estabelecimento de "diretrizes e bases da educação nacional".
No curso de sua elaboração na Câmara de Deputados, a Lei de Diretrizes e Bases esteve a cargo de diversos relatores, entre os quais Renato Vianna, Jorge Hage e Ângela Amin. No Senado esteve sob a responsabilidade do Senador Cid Sabóia de Carvalho e Darcy Ribeiro.
Ao ser indicado Relator pelas Comissões de Constituição, justiça e Cidadania e de Educação, o Senador Darcy Ribeiro considera, em seu parecer, que o Projeto de Lei oriundo da Câmara peca pelo detalhismo, incompatível com a técnica legislativa de um projeto de diretrizes gerais, além de invadir competência do Executivo.
O Senador Darcy Ribeiro propõe, então, um Substitutivo que é apresentado aos parlamentares e à sociedade civil, em forma de minuta, possibilitando que diversas contribuições fossem apresentadas, inclusive realizando-se audiências públicas e nas Comissões do Senado, para esse fim. Daí surgiram cerca de 400 emendas, metade delas acolhidas total ou parcialmente.
Em 1995, o Substitutivo do Senador Darcy Ribeiro foi aprovada pelas Comissões Técnicas do Senado.
Em fevereiro de 1996, a redação final do Substitutivo é aprovada pelo Parecer nº 72/96 da Comissão Diretora, assinado pelos Senadores Teotônio Vilela Filho, Levy Dias, Eduardo Suplicy e Ney Suassuna.
O Substitutivo do Senador Darcy Ribeiro necessariamente teve que voltar à Câmara dos Deputados para apreciação final, uma vez que era a sua casa de origem e que o Projeto de Lei havia sido alterado em seu texto. A Câmara o acolheu e o Relator na Câmara, Deputado Eduardo Jorge, Introduziu algumas emendas.
Aprovado o novo texto, foi à sanção do Presidente da República, e publicada no Diário Oficial da União em 20 de dezembro de 1996.
Foi chamada de Lei Darcy Ribeiro e compõe-se de 92 artigos, distribuídos em nove Títulos.
O art. 33 da Lei Darcy Ribeiro concedia licença para oferta de educação religiosa nas escolas públicas de ensino fundamental, sem ônus para os cofres públicos. A este artigo foi dada uma nova redação pela Lei 9475/97, restabelecendo a antiga postura de que os sistemas de ensino devem arcar com as despesas de ensino religioso, além de estabelecer normas para habilitação e admissão de professores para este fim.
A Lei n.° 9394/96 Art. 1°, 2° e 3°
Art. 1° - Educação compreendida como processo de formação humana.
Art. 2° - Educação é dever da família e do Estado. Tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho.
Art. 3° - Princípios:
. Igualdade, Acesso/Permanência;
. Liberdade;
. Pluralismo de idéias;
. Tolerância
. Coexistência - público/privado
. Gratuidade do ensino público;
. Valorização do Profissional;
. Gestão Democrática;
. Padrão de Qualidade;
. Valorização extra-escolar;
. Escola - trabalho - prática;
Ao todo são 92 Artigos, Link com a LDB completa e atualizada:
http://www.ufal.edu.br/unidadeacademica/igdema/institucional/documentos/ldb-lei-de-diretrizes-e-bases-da-educacao-nacional
O que fez Darcy Ribeiro ?
Abaixo, alguns de seus feitos:
-Criou a biblioteca pública estadual, o centro infantil de cultura de ipanema e o sambódromo.
-Relator do anteprojeto aprovado da nova lei de diretrizes e bases da educação nacional(1996), que passou a ser conhecida como lei darcy ribeiro.
-Colaborou com o governador Leonel Brizola na conclusão dos CIEPs(Centro integrado de educação publica) - eram escolas públicas, de período integral, onde as crianças cursavam disciplinas curriculares e recebiam alimentação de qualidade e acompanhamento médico-odontológico, alem de praticarem atividades esportivas.
-No seu último ano de vida, dedicou-se especialmente a organizar a Universidade Aberta do Brasil, com cursos de educação a distância e a Escola Normal superior, para a formação de professores de primeiro grau.
-Organizou a fundação DARCY RIBEIRO, instituída com o objetivo de manter sua obra viva e elaborar projetos nas áreas educacional e cultural.
Em seu discurso de posse, deixou registrado:
-Criou a biblioteca pública estadual, o centro infantil de cultura de ipanema e o sambódromo.
-Relator do anteprojeto aprovado da nova lei de diretrizes e bases da educação nacional(1996), que passou a ser conhecida como lei darcy ribeiro.
-Colaborou com o governador Leonel Brizola na conclusão dos CIEPs(Centro integrado de educação publica) - eram escolas públicas, de período integral, onde as crianças cursavam disciplinas curriculares e recebiam alimentação de qualidade e acompanhamento médico-odontológico, alem de praticarem atividades esportivas.
-No seu último ano de vida, dedicou-se especialmente a organizar a Universidade Aberta do Brasil, com cursos de educação a distância e a Escola Normal superior, para a formação de professores de primeiro grau.
-Organizou a fundação DARCY RIBEIRO, instituída com o objetivo de manter sua obra viva e elaborar projetos nas áreas educacional e cultural.
Em seu discurso de posse, deixou registrado:
Confesso que me dá certo tremor d'alma o pensamento inevitável de
que, com uns meses, uns anos mais, algum sucessor meu, também vergando
nossa veste talar, aqui estará, hirto, no cumprimento do mesmo rito para
me recordar. Vendo projetivamente a fila infindável deles, que se
sucederão, me louvando, até o fim do mundo, antecipo aqui meu
agradecimento a todos. Muito obrigado. Estou certo de que alguém, neste resto de século, falará de mim, lendo uma página, página e meia. Os seguintes menos e menos. Só espero que nenhum falte ao sacro dever de enunciar meu nome. Nisto consistirá minha imortalidade. |
sábado, 9 de junho de 2012
DARCY RIBEIRO ?
Biografia
Darcy Ribeiro nasceu em Minas (1922), no centro do Brasil. Formou-se em
Antropologia em São Paulo (1946) e dedicou seus primeiros anos de vida
profissional ao estudo dos índios do Pantanal, do Brasil Central e da Amazônia.
Neste período fundou o Museu do Índio e criou o Parque Indígena do Xingu.
Escreveu uma vasta obra etnográfica e de defesa da causa indígena.Nos anos seguintes (1955) dedicou-se à educação primária e superior. Criou a Universidade de Brasília e foi Ministro da Educação. Mais tarde foi Ministro-Chefe da Casa Civil e coordenava a implantação das reformas estruturais, quando sucedeu o golpe militar de 64, que o lançou no exílio.
Viveu em vários países da América Latina onde, conduzindo programas de reforma universitária, com base nas idéias que defende em A universidade necessária. Foi assessor do presidente Salvador Allende, do Chile, e Velasco Alvarado, do Peru. Escreveu neste período os cinco volumes de seus Estudos de Antropologia da Civilização (O processo civilizatório, As Américas e a Civilização, O dilema da América Latina, Os Brasileiros: 1. Teoria do Brasil, e Os índios e a Civilização), que têm 96 edições em diversas línguas. Neles propõe uma teoria explicativa das causas do desenvolvimento desigual dos povos americanos.
Ainda no exílio, começou a escrever os romances Maíra e O mulo, e já no Brasil escreveu dois outros: Utopia selvagem e Migo. Publicou Aos trancos e barrancos, que é um balanço crítico da história brasileira de 1900 a 1980. Publicou também uma coletânea de ensaios insólitos: (Sobre o óbvio), e um balanço de sua vida intelectual: Testemunho. Edita juntamente com Berta G. Ribeiro a Suma Teológica brasileira. Seu último livro, publicado pela Biblioteca Ayacucho, em espanhol, e pela Editora Vozes, em Português, é A fundação do Brasil, um compêncio de textos históricos dos séculos XVI e XVII, comentados por Carlos Moreira, e precedidos de um longo ensaio analítico sobre os primórdios do Brasil.
Retornando ao Brasil em 1976, voltou a dedicar-se à educação e à política. Elegeu-se vice-governador do estado do Rio de Janeiro, foi secretário da Cultura e Coordenador do Programa de Educação, com o encargo de implantar 500 CIEPs que são grandes escolas de turno completo para 1000 crianças e adolescentes. Criou, então, a Biblioteca Pública Estadual, a Casa França-Brasil, a Casa Laura Alvin, o Centro Infantil de Cultura de Ipanema. E o Sambódromo, em que colocou 200 salas de aula para fazê-lo funcionar também como uma enorme escola primária.
Elegeu-se senador da República, função que exerce defendendo vários projetos, entre eles, uma lei de trânsito para defender os pedestres contra a selvageria dos motoristas; uma lei dos transplantes que, invertendo as regras vigentes, torna possível usar órgãos dos mortos para salvar os vivos; uma lei contra o uso vicioso da cola de sapateiro que envenena e mata milhares de crianças. Combate energicamente no Congresso para que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação seja mais democrática e mais eficaz. Publica pelo Senado a revista Carta, onde os principais problemas do Brasil e do mundo são analisados e discutidos. Foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras.
Conta entre suas façanhas maiores haver contribuído para o tombamento de 98 quilômetros de belíssimas praias e encostas, além de mais de mil casas do Rio antigo. Colaborou na criação do Memorial da América Latina, edificado em São Paulo com projeto de Oscar Niemeyer. Gravou um disco na série mexicana "Vozes da América". E mereceu títulos de Doutor Honoris Causa da Sorbonne e das Universidades de Montevidéu, Copenhague e da Venezuela Central.
FONTE: http://www.ensayistas.org/filosofos/brasil/ribeiro/introd.htm
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